A questão do aborto deveria ser vista como uma questão de Saúde Pública, como no Uruguai. O Uruguai legalizou o aborto até a 12 semanas de gestação, mas, diferentemente do que poderia se imaginar, em dois anos da Política, reduziu o número de abortos em 30%. A política pública do aborto uruguaio prevê que a mulher terá a assistência do Estado, tendo a consulta de um ginecologista, um psicologo e uma assistente social que ajudam a decisão da mulher. Depois "devem passar por cinco dias de reflexão antes de ratificarem sua escolha pelo aborto".
Ou seja, reduziu os abortos clandestinos que colocam a vida da mulher em risco e reduziu o número de abortos.
Será que a grande questão das proibições, como a criminalização, poderia ser evitada e as situações (como o aborto) poderiam serem resolvidos com o amparo e o auxílio de todos, respeitando a decisão, tanto de amparo como de políticas públicas? A estatística uruguaia é válida para a questão.
Quanto aos grupos e as pessoas contra aborto, há algum que preste apoio, auxílio as mulheres antes?