Eu posso entrar no restaurante sem camisa, e aí, como restaurante vai impôr essa lei sem coerção?
Ele vai te expulsar do restaurante usando força se necessário, mas voce desrespeitou a lei que o legitimo proprietario do restaurante criou para a sua propria propriedade. No caso do estado ele faz uma lei pra sua casa e se voce nao respeitar ele te quebra, o estado legisla sobre a propriedade dos outros, essa é a diferença.
O dono do restaurante não faz uma lei te obrigando a usar camisa na sua casa, isso que o estado faz, caga regra na vida dos outros.
Aliás, quem define o dono do restaurante, se não o poder de coagir os outros a respeitarem a propriedade?
Porque não pode? Se ele é o dono ele está agindo em legitima defesa, não existe nada de imoral nisso. O que não pode é agredir pessoas inocentes.
Guerras de conquista são consideradas ilegais por acordos internacionais que o Brasil respeita. Seria ilegal para o governo fazer isso.
Não existe nada ilegal para um governo pois é o governo que define as leis.
Há caminhos pelos quais o governo pode contornar essa limitação, subornando juízes do STF ou dando um golpe de Estado. Mas é pouco provável porque nós não temos uma tradição de agressão.
A questão é que ele pode fazer; o exercito não é uma entidade puramente para legitima defesa, é uma arma que respeita as ordens dos governantes. Se eles querem nivelar o paraguai eles vao nivelar o Paraguai e pronto.
"Mas isso nunca aconteceu pois nao temos tradicao"
Nao importa, o que importa é que a premissa de que o exercito serve para defesa é mentirosa. O exercito serve para fazer o que o presidente mandar. O titulo do nosso mestre e soberano é "Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas" pra lembrar que ELE segura o porrete grande, ele é comandante supremo, e se voce nao obedecer ele voce vai pra porrada.
O mesmo vale pros EUA, onde o presidente é o "Commander in Chief".
A guerra em que o Paraguai invadiu o Brasil?
Sim, aquela que aconteceu porque dois psicopatas, digo, governantes, não conseguiam se decidir sobre quem podia navegar em uma porra de um riacho.