Meu caro, não há normalidade sem os locais terem muita afluência. Não me sentar numa esplanada ou não ir para uma praia porque já está lá muita gente não é normalidade. É eu continuar a abdicar do que quero fazer, e que há mais de 1 ano que não faço.
Estamos a pedir às pessoas que percam anos das suas vidas por causa disto. Mais uns meses e isto já se arrasta por 2 anos. Tens noção de que há jovens que vão olhar para trás e concluir que uma parte das suas vidas é quase como se não existisse? Isto é como alguém aparecer e tirar-te 1 aninho e tal ou 2 da tua esperança de vida. E nos teus melhores anos.
Sim, o que eles estão a fazer é perigoso. Sim, pode levar ao aumento de casos. Mas eles não querem saber. Certo? O governo que pegue nessa informação e crie medidas que levem em consideração que metade ou mais da população não se importa de ficar doente. Peguem nessa informação, e em vez de transformarem o país numa utopia, perguntem-se como é que podem lidar com a mesma sem continuar a exigir o inexequível. Têm medo que velhotes morram? Comecem a pensar em medidas para protegê-los especificamente. O SNS não aguenta? Invistam mais no SNS em vez de na tap. Criem limites e penalizações para que se infectou por irresponsabilidade. Neguem camas. Neguem tratamentos. Cobrem tratamentos. Agora, continuar a chorar porque as pessoas querem viver a vida(uhhh, o choque!) não vai resolver nada.