Não podes dar pancadas nos dados quando eles falam em quedas de desemprego, e depois vir louvar quando falam na sua subida.
Não o fiz!
Com certeza o pessoal que faz as estatísticas percebe um pouco mais de estatísticas do que tu.
Não é isso que está em causa. Não estou a medir tamanhos de pilas.
Passo a explicar. Gráfico para seguir o meu raciocinio. Se uma pessoa com 15-74 anos estiver desempregada mas à procura de emprego, mas nas ultimas 4 semanas não o tiver feito activamente (mandado curriculos, entrevistas etc..). Porque não conta essa pessoa para o desemprego? Se uma pessoa até fez isso, mas não está disponivel para trabalhar nas próximas 2 semanas (o que não quer dizer que não esteja a seguir a isso) porque não conta para o desemprego? Concluindo e resumindo, porque não contam os desencorajados de procurar emprego como desempregados?
Basicamente, esta estatistica, a unica coisa que pode estar a dizer é que cada vez há mais desencorajados em procurar emprego...
Com os defeitos que enunciei no post anterior, acho muito mais credivel o numero de empregos. Mesmo enquinados pelos estágios e part-times, ao menos consegue-se saber se existem realmente mais ou menos pessoas a trabalhar em 2 pontos distintos no tempo.
Se isso é benéfico ou não para o teu governo que defendes cegamente.... pouco me importa, de memória tenho ideia até que o emprego subiu ligeiramente em Portugal nos ultimos tempos, de acordo com as estatisticas nacionais. Mas tudo isso me parece irrelevante para o caso. Estou a discutir simplesmente o uso deste ou doutro critério na taxa. Pouco me importa se a nivel internacional decidiram duma maneira ou doutra.
A menos que tenhas alguma explicação cientifica, ou racional ( de censo comum) para explicar o facto de não usarem os desencorajados como desempregados... poupa-me! Se é só para dizeres que não e não tens nada de constructivo para acrescentar nem sequer me vou dar ao trabalho de te responder ou de tentar explicar melhor.