Com respeito à app: há opiniões técnicas que apuraram factualmente que a aplicação em si gera tokens anónimos para efeitos de identificação. O seu código está aberto ao público e pode ser consultado no GitHub: https://github.com/stayawayinesctec/stayaway-app

O grande desafio com a aplicação é o back-end fechado que gera os dados e a transmissão de dados que cai lá. A partir dessa premissa, a confiança é difícil de depositar.

Com respeito às máscaras: entendo o papel importante que a máscara tem. Entendo também que o cidadão deve preocupar-se, moralmente, com o próximo. Isso sustenta o meu argumento de que o cidadão deve ser moralmente compelido a respeitar o vizinho, ao invés de ser compulsivamente regrado pelo órgão estatal.

Na minha opinião, se uma pessoa está saudável, não tem razões para não ser livre e viver a sua vida, desprovido de compulsões. Se, por contraste, uma pessoa está evidentemente doente, não só deve, moralmente, usar máscara junto de outros como nem deveria sair de casa. No entanto, a pessoa tem o direito constitucional de o fazer e é isso que defendo.

No meu entender, António Costa acusa, por inerência, o povo de niilismo quando não o deve. Será mesmo que Portugal não tem qualquer sentido de moral, na sua generalidade?