Mas ignora o fato de que nessa lógica a pessoa vive nesse estado por opção.

Você vai ter que explicar porque todo o território do Brasil PERTENCE ao estado e onde eu assinei o contrato aceitando que fosse me cobrada uma taxa X e onde nesse contrato ta escrito que o estado pode unilateralmente alterar as regras e o valor cobrado.

Você pode ir para um local em que não existe estado ou que o estado não alcança. É a mesma lógica.

Eu to em um local onde não existe o estado, na minha casa. Só que ai ele vem aqui e invade a minha propriedade.

O estado é um invasor de propriedade alheia.

No caso da alimentação, ninguém obriga, mas para ficar vivo é preciso se alimentar.

Briga com a natureza.

Então embora o vendedor de alimentos não esteja ele mesmo obrigando a nada a condição da vida está obrigando.

Briga com a vida.

Na prática o efeito é o mesmo.

Não é. A condição natural do ser humano é de que voce nasce e luta, caça, planta, e se vira pra conseguir comida. Trocar essa comida com outro ser humano é uma COMODIDADE fornecida pelo capitalismo e pelo mercado. O cara que ta te vendendo a comida não é um agressor, ele ta te AJUDANDO, te dando outra opção.

Ele não ta te agredindo, ele não ta te impedindo de viver na forma natural de um ser humano, ele não ta colocando uma arma na sua cabeça. A sua humanidade e a sua liberdade estão sendo respeitadas, você pode entrar em qualquer mato e caçar uma capivara se quiser, da forma que os seres humanos sempre fizeram.

E ainda tem o fato de que optando por viver sob a tutela do estado, caso você se negue a pagar impostos, se for um morador de rua não vai pagar impostos.

Não paga impostos? Se o morador de rua compra uma coxinha ele paga impostos, se ele comprar uma cachaça pra não morrer de frio a noite ele paga mais da metade em impostos.

Eventualmente poderá até mesmo receber muito mais do estado do que o que está gastando em impostos e tributos (diretos e indiretos).

Ele não esta recebendo do ESTADO. Ele está recebendo dinheiro que o estado tira coercitivamente de outras pessoas. Isso sim é coerção.

Se for muito pobre, poderá ser incluído em diversos programas de assistência e ainda ficar no lucro.

Que são pagos por outras pessoas, e não pelo estado. O estado não é legítimo dono de nada, pois ele não produz nada. É como um ladrão, nada lhe pertence pois tudo foi tomado dos outros.